Som no Caixão #36 - Quem Veio Antes, Rap ou Rapadura?


Olá ouvintes que fazem romaria pelo sertão agreste e bem-vindos de volta ao Som no Caixão, um podcast sobre bandas, artistas e álbuns que são da mulesta e não te folga com eles. Em nosso episódio n° 36 faremos a resenha e audição do álbum Fita Embolada do Engenho, do repentista musical brasileiro Rapadura Xique-Chico.

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Comentários

  1. Rogério B de Miranda4 de abril de 2015 às 17:59

    Muito bom o episódio, não conhecia o artista e realmente ele manda muito bem. O repente é patrimônio de nossa cultura, mas quando viajamos pelo nordeste eles tentam nos extorquir em pontos turisticos, nos hipnotizando com suas rimas sobre qualquer assunto rs e daí colocar a mão na carteira fica fácil rs
    Quanto ao Metallica, o som dos caras já foi muito bom, mas o Lars sempre foi um idiota.
    Sobre o Restart o nome deles não é esse a toa... eles vão voltar tal qual Jason, infelizmente...
    Abração

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  2. Faaaaala, Roger!

    É uma pena que nossa real cultura seja assim separada pelo que a suposta indústria cultural acha que deve ou não ser vendido. Mas Rapadura conseguiu mesclar a cultura do repente e o brilho pop e vendável do rap, e acho isso muito válido. Fico feliz que tenha gostado do episódio e do som.

    Metallica nos ensina uma nobre lição com esse vazamento de notícia: de que aquela ilusão de que bandas são feitas por pessoas com direitos iguais, e liberdades criativas iguais, é uma grande mentira em bandas assim. Muda todo o quadro geral de bandas famosas, não?

    Sobre o Restart, temo que você tenha razão. Logo veremos Restart 2 - A Vingança da Música Pop de Elevador! Medo! Medo! Horror!


    Abração e volte sempre! 8)

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  3. Fala Pensador. Mais um ótimo programa. Cada vez melhor. Conheço só o óbvio do som nordestino, mas aprecio as misturas tipo Raul, Raimundos. Não conhecia esse cara. Gostei muito.


    O pior que pode vir do final do Restart é a carreira solo dos integrantes, huahuahua. Talvez façam igual ao Los Hermanos e se reúnam uma vez por ano pra fazer uma graninha. O som dos caras também não me diz muito respeito porque deixei de ouvir rádio faz tempo. Musica só via net.


    Metallica só curto até meados dos anos 90. O Lars é e sempre será um grande babaca.


    E esse Arnoldão...huahuahua...realmente um grande pensador.


    Abraço.

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  4. Sabe Marc, não tinha pensado na possibilidade de carreira solo para os membros do Restart e isso me apavorou profundamente. Obrigado por estragar de vez minha segunda feira.


    Acabei esquecendo de mencionar Raimundos no meio das referências históricas do cast, muito bem lembrado. Essa mistura de som faz todo sentido e gosto muitcho.


    Preciso diversificar mais o Bolha da Semana: tá ficando sem graça falar sempre de Lars Ulrich, Ted Nuggent e sua patota. Esse povo parece que nasceu pra dizer e fazer merda.


    Valeuzão pelo comentário, meu amigo. Boa sorte na luta para voltar o Radiocast, já estou em crise de abstinência. Abração. 9)

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  5. Fala cabra! Oxe! Que bom que tenha gostado do som. Quando ouvi a primeira vez pensei logo em indicar aqui no SNC.
    O rap por essência tem como falar sobre a realidade tão desconhecida por nós. Como bem falaste, o preconceito impera em muitas pessoas em não ouvir esse tipo de som, bem como a industria da música, pois muitos não consideram a música vendável. O resultado disso são músicas cantadas em vogais que não falam de porra nenhuma.


    O repente é uma forma de manifestação artística tão antiga quanto o forró original aqui do nordeste representando a difícil vida do povo nordestino desde que o nosso brasil foi "descoberto". Gosto muito por que são letras e rimas que são feitas na hora e que te pegam de surpresa, tamanha a criatividade dos nossos repentistas.

    Quando gravei o mdbcast sobre o cangaço e vi um pouco da história do sertão do nordeste, pude ver as dificuldades que nosso povo passou, e ainda passa. Com isso em mente fica muito fácil compreender a situação social que vivemos hoje. Me sinto orgulhoso em fazer parte dessa cultura tão rica que é o nordeste. Claro, isso não torna o som do Chico Science, Mano Brown, Racionais etc fora de contexto pois cada cidade, cada região tem seus problemas e eles são bem representados pelos artistas que o fazem. Pena que hoje os grandes espaços midiáticos não deem oportunidades para artistas mostrarem seus trabalhos. E mais uma vez o que vemos são horas dedicadas em difundir funk ostentação com a mera desculpa esfarrapada em insistir em dizer que uma letra que tem "dom dom, ajoelha, abaixa e faz um boquete bom" representa a realidade nas favelas....


    O que o Rapadura xique-Chico fez ao unir duas combinações tão representativas da nossa realidade, merece todos os elogios e reconhecimento. Valorizar nossa cultura, norte, nordeste, sul, sudeste, centro-oeste, seja de qual região for, é um trabalho de todos nós enquanto sociedade. Como se diz por aqui, ele é um artista "indo e voltando". Agradeço por ter concedido esse espaço para divulgar música boa e cultura. Mais uma vez, vc está de parabéns!


    E quanto ao bolha da semana....sou muito fã do Metallica, mas pqp...o Lars é muito chato cara. Lembro do documentário do Black, quando a banda não estava indo muito bem e estavam cogitando acabar, as atitudes do Lars eram escrotas. Os caras tinham que esperar a boa vontade do Urich para ensaiar o que sempre acontecia de eles ensaiarem de madrugada, discutia com a galera, sempre chegava atrasado e enfim....No documentário do Some kind of Monster a mesma coisa. Sem contar que foi lamentável a forma que tratou o Jason e sua nova banda.... Lars é um fdp. Como não esquento com isso, apenas curto o som...vivo mais feliz.


    Abs meu amigo e até a próxima!
    o/

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  6. Cara, ninguém, e repito: NINGUÉM além de você faria um comentário tão phoda e embasado como esse! Entendeu a piada? Ninguém = Nobody? Entendeu? Ein? Ein? Ein? Chega.


    Bróder, muito obrigado pela indicação de banda, por ter me mostrado esse som tão bem feito e pelo comentário. Tudo o que você disse está absolutamente certo, a industrialização da cultura é uma das mais capadoras forças do mal em uma sociedade. Ninguém (dessa vez não foi piada ruim) deveria decidir a seu bel prazer o que outros deveriam ouvir, ou o que deveria ser esquecido simplesmente se baseando em o quanto algo é vendável ou não. Cultura é patrimônio de cada sociedade, e deveria ser preservado e propagado como tal. Sempre.


    É parte de minha luta (a qual continua, companheiro) e sempre agradecerei muito por ajudas tão pertinentes de ouvintes como você.


    No mais, pau no cu de Lars Ulrich. Com o baixo de Jason Newsted entrando atravessado.


    Abração. 8)

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  7. hahahaha achou que a sua piada foi sem graça? me lembrei de uma piada ainda mais sem graça que era assim: ~~~"Meu nome é ninguém, quem te comeu?"~~~....

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  8. Fala pensador, passando rapidamente para comentar que estou atrasado nos seus podcasts mas estou ouvindo ! A faixa 2 já ouvi em algum lugar... enfim, ótimo episódio como sempre,mas artistas que se fixam em falar de uma cultura ou região geralmente ficam muito repetitivos nas letras. Na minha opnião um grupo/banda ou artista tem que ter suas mensagens, mas sempre com diversidade, buscando outros temas.

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  9. Ora vejam. Então o sr. já conhecia o trabalho do nobre rapadura? Fico sempre entusiasmado de ver que há pessoas que realmente buscam sons alternativos aos so esquemão.


    Quanto à similaridade de temas, concordo e discordo ao mesmo tempo. Por um lado, concordo que uma diversidade temática sempre seria essencial para qualquer obra musical, pra qualquer forma de artes ou expressão; por outro, não podemos negar que alguns temas são impregnados dentro de seus estilos e, ainda que se fuja deles em uma ou outra flertada específica, estão sempre presentes de uma forma ou de outra (como amores e cachaça no blues, horror no metal, sexo no pop ou desigualdades sociais no rap, repente, samba, etc.). É a parada que os define (os estilos). Um tema que faz parte da composição tanto quanto a melodia.


    Abração e valeu pelo comentário, meu amigo. 8)

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