Som no Caixão 87 - Roque Duro Azul Antifa
Olá ouvinte sem a menor paciência pra quaisquer justificativas pra meus atrasos, e bem vindo de volta ao Som no Caixão. Em nosso episódio 87, ouvimos e resenhamos parcialmente Despedazado por Mil Partes, terceiro álbum da banda argentina de hard rock e blues La Renga. E no quadro Bolha da Semana temos a participação do grande amigo e também podcaster Marcos Robles (Esculhamados), além de uma capa de álbum escolhida por Thiago Correa (Pistolando), e uma letra narrada por Jotta Santos (Água de Muringa). Então agora é a hora de você soltar o play no episódio de uma vez, curtir a música, e tentar esquecer que sou um velho merda que demora pra cacete pra lançar episódios.
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Eita! Como é bão ter o som do caixão de volta sô!
ResponderExcluirApesar de ter curtido o som dessa banda, confesso que não me pegou tão forte quanto as de algumas edições anteriores do Som no caixão... Mas tentarei ouvir mais para ver se a impressão inicial muda.
MC pipokinha eu até ignoro, mas confesso que fiquei curioso em como seria um clipe dessa música dela...hehehe
E cara, os bolhas estão cada vez mais bolhas... pqp, maldita incapacidade da humanidade de evoluir...
E... Uma capa que evocou o nome maldito do Lixofield? Como falei no Telegram... Não... Só... Não...
Seja bem vindo de volta Pensador, meu queridão, faço sinceros votos para que você Não fique outra vez distante... sério... bateu mó saudade.
Parabéns por mais esse programa cara! Como sempre... mandou bem demais!!
Faaaala, Norberto.
ExcluirQue bom que gostou do episódio, mesmo a banda não tendo te pegado tanto na predileção. O fato de, apesar dito, você ainda assim ter ouvido até o fim, é sempre um presente a mais.
Muito obrigado pelas palavras gentis. E quanto aos bolhas, o que me entristece é que eu gostaria muito que este quadro acabasse. Afinal, se não tivesse músico famoso fazendo merda, não precisaríamos dele. Mas eles fazem muito mais merda do que tenho anos restantes na vida pra conhecer, então...
Grande abraço, e espero que a vida engrene de maneira a eu não ficar mais tanto tempo sem gravar. Abração.
Julian Catino, melhor argentino do universo! Obrigado por todo apoio, audições, comentários e ajuda! Não fazia ideia de que você tinha saída de tua terra natal há tanto tempo! Quase trinta anos! Que foda!
ResponderExcluirQuando eu morava em SC também havia na cidade um bairro chamado Matadouro (que imagino ser a tradução), olha aí a coincidência. Balada del Diablo y la Muerte é uma música linda, e me apaixonei desde a primeira vez. Depois de ler a biografia da banda pra fazer a pauta, me deu vontade de conhecer o Pappo, está na minha lista também.
Vamos ser sinceros: capa de álbum de metal é normalmente algo brega por padrão, mas eles abusam demais, hahahaha. E adorei tua própria renderização de W Brasil, a qual pra mim ainda é um somatório ou da preguiça do músico em tentar fazer uma letra pra uma agência de publicidade, ou só o resultado do consumo de “substâncias”. O qaue quer que seja, o ritmo da música é sempre maravilhoso.
Não sabia que Tiago Rosas era fã. Ele anda tão sumido. E espero mesmo que você volte a gravar porque, assim como o Tresvarium, deixa muita saudade cada vez que não sai ep novo teu.
Abração e volte sempre, meu bróder.
Salve, Pensador.
ResponderExcluirLa Renga me surpreendeu muito, eu não conhecia, nem de longe. Não costumo ouvir rock dos hermanos, mas isso me provou que eles fazem música muito boa!
A pegada deles é maravilhosa, e eu curti demais, minha não parou de bater nem um minuto enquanto eu ouvia o episódio. Mesmo a balada pega forte e eu curti, e o uso de instrumento de sopro foi algo bem surpreendente, normalmente, até onde eu acompanhei, só havia ouvido com Ska, mas La Renga provou que não só pode ser utilizado com algo mais pesado como fica bom pra cacete!
Bolha da semana se provou tão piolhento quanto sempre, velhinhos do rock mostrando que até mesmo eles são afetados por coisas ruins! Cheios de pudorezinhos, falando groselhas, parece que perderam todo o sentimento de protesto que suas músicas sempre trouxeram.
A música declamada eu já sabia que não era tão boa, o que me surpreendeu foi o Jotta fazer a declamação usando seu sotaque nordestino, o que fez a coisa toda só ficar algo muito único... Pra dizer o mínimo. Kkkkkkkkkkkk
A capa... Me fez lembrar um cara que eu conheci no ensino médio que adorava desenhar e que era exatamente assim. RUIM kkkkkkkkk
De resto o episódio foi sensacional como sempre, e eu venho deixar aqui meus dois centavos sobre ele.
Abraço!
Maestro Xórxe, sempre maravilhoso receber teus feedbacks, e este não é de forma alguma exceção. Depois do episódio (muito) esporrento passado, procurei resenhar neste um som mais melodioso para desfazer o trauma de muitos e muitas, incluindo você.
ExcluirApesar de não ser uma unanimidade (bastante gente se dedica a manter acesa a chama do hard rock, blues e similares) La renga faz isso de forma tão gostosa, e há tanto tempo, que estavam na minha mira faz tempo. Tua mensagem só reforça que acertei em cheio, e isto apenas me faz ganhar o dia. Extremamente feliz de saber que gostou.
Sobre o Bolha, é aquilo que dissemos: tem que acabar o velho. Simples assim. Até hoje, não conheci ou ouvi falar de nenhum(a) roqueiro(a) de idade avançada que não tenha derrapado feio em suas convicções anteriores. É pura matemática, esse povo já viveu tanta coisa, falou, pensou e tra-la-lá, que não têm mais aquela agilidade mental pra entender o mundo como está. Efeito entropia no talo, haha.
Jotta matou a pau com a narração, e sobre a capa, você está absolutamente certo: TODOS e TODAS já tivemos um amigo assim na escola, hahaha.
Obrigado demais pela ajuda, pela amizade, por ser quem é. Força sempre, bróder.
Fala Pensador!
ResponderExcluirÓtimo programa. Tenho ouvido cada vez menos rock e mal conheço o arrentino, mas sempre ouvi falar que tem bandas muito boas e depois desse programa vou ver se procuro algumas para escutar. Gostei bem da banda.
Essa múisica do Benjor deve ter sido uma das que mais escutei. O conteudo parece não fazer muito sentido mesmo, mas a forma é maravilhosa.
Alice Cooper falando merda e perdendo grana. Bem feito. Roqueiros velhos seguem decepcionando.
O lance da Simone talvez tenha sido problema de marketing. Talvez precise ser redescoberta por algum artista novo
Estamos em 2023 e as pessoas ainda se chocam com MC Pipokinha cantando sobre suas estripulias sexuais. Parece que nunca teve nada parecido antes...Sei lá. Não conheço a artista. Não ouço nem mais rádio. Tem tanto lugar onde escutar música. Escuta quem quer
Vou defender Liefeld no modo Girafales. Essa capa de disco tá ruim demais até para ser dele, risos.
Abração e até a próxima
Doutor Marc, como é bom voltar a receber comentário teu!
ExcluirPrimeiro, se encontrar o Dré por favor passe a ele as desculpas deixadas no Toca Raul, por não ter respondido o comentário dele quando o deixou. Segundo, não é porque você não ouve roque com a mesma frequência, que o estilo bateu as botas de vez, ou tenha deixado de ser bom quando bem feito. E deste jeito, você disse exatamente o que penso. Fico feliz em saber como La Renga te pegou de jeito, fez o mesmo comigo e não me arrependo nada. Se der na telha, procure os outros artistas mencionados de nossos vizinhos, e não se arrependerá.
Concordo contigo sobre a terceira idade roqueira. Os(as) artistas passam quatro, cinco décadas, sei lá, vivendo la vida loca em nome do requenrou, não há como se esperar de seus cérebros a capacidade de entenderem como o mundo mudou desde quando suas capacidades cognitivas emperraram.
Simone, acredito ter sido bem isto mesmo. Muito tempo sem lançar nada, sem pipocar na difusão cultural, acabou caindo no oblívio e deve ter sido erro de gerenciamento mesmo. E nem vou falar de MC Pipokinha porque, de gosto duvidoso como seja sua letra, não é nem de longe a primeira ou a pior letra forçada, e não deveria espantar mais ninguém.
Cuidado aí ao se declarar defensor do liefeld, isto pode ter fazer perder amigos, hahahahahaha.
Grande abraço, e muito obrigado pelo feedback.
Oiiii, Estella aqui. Nossa, amei esse som demais mais nunca tinha ouvido falar da Renga. Se fosse uns anos atrás aí seria o som perfeito pra invadir um bar, jogar sinuca e beijar na boca sem arrependimento até acorda no dia seguinte com a cabeça gigante de ressaca. Escutei no horário de trabalho e caiu minha produtividade porque eu ficava só ouvindo e imaginando outro lugar onde eu pudesse aproveitar melhor.
ResponderExcluirO bolha foi a palhaçada de sempre mais fiquei com pena da Simone. Tudo bem que num lembro de nenhuma música dela que não seja cover, mais sei acho que dos meus pais como ela foi top antes em algum tempo. A capa foi de me cair o cu da bunda, kkkkkkkkkk.
Beijo grande em todo mundo responsável por fazer este som no caxão ficar tão bom.
Um oiiiiiiii de volta pra você também, dona Estella.
ExcluirVocê falar do cenário de bar, assanhamento e sinuca me levou de volta também, aos tempos ancestrais quando eu era novo e podia fazer essas coisas. Hoje em dia consigo apenas jogar sinuca de PC e ainda perder feio, e beijar na boca pra mim é como chamo assaltar a geladeira de madrugada, mas o som da banda? Este fiará comigo pra sempre.
Achei maldade ter falado assim da Simone. Não por não ser verdade o que disse, obviamente é, mas apontar teus pais como detentores do conhecimento de quando ela lançava músicas autorais, serviu pra atestar igualmente minha idade. Maldita velhice, a minha.
De qualquer forma, obrigados infinitos por apoiar a gente todo mês, e por vir comentar de quando em quando. Apareça mais. Beijão.
Ficarei em silêncio sobre meu nome ser associado ao Sr. Liefeld, meu advogado falará por mim no processo que estou movendo por difamação contra minha pessoa.
ResponderExcluirQuanto ao episódio, muito bom, acho que conheci La Renga em um dos nossos papos, uma das músicas que ouvimos foi Yo Soy el Leon. Não sou um ouvinte assíduo da banda, mas curto sempre que ouço.
Parabéns pelo episódio e pelos participantes, principalmente o Robles, espero ansioso pelo episódio sobre Mirandous, abração!
Não faça isso.
ExcluirTudo se encaixa no universo, não há espaços vazios no ser. Se não viesse rob liefeld a infectar o mundo, muitos e muitas artistas - você entre estes - jamais encontrariam suas próprias vontades de criar arte. Afinal, se aquele corno consegue rabiscar e ser (in)famoso por isto, então imagina pessoas com talento real.
Eu lembro de quando escutamos La renga a primeira vez. Banda boa de los carajos. Muito bom que tenha gostado, e agradeço eternamente você ter vindo aqui deixar teu feedback, apesar de imbutido de tal injutificada ameaça de processo.
Sinto comunicar a vossa pessoa que ep de mirandous não acontecerá jamais. Será mais fácil (e de longe mais provável) aparecer aqui uma capa de álbum feita pelo supra mencionado robinho (inclusive, reso muito pra que aconteça) do que esse lixo vomitado pelo tal arruda. Já sobre a participação de Marcos Robles, foi escolha certeira. Ele manda muito bem.
Abração.
Que banda maravilhosa, La Renga, já está na minha lista para todo o sempre! Amo o uso de instrumentos de sopro - ou que emulem os mesmos timbres - dentro do Rock.
ResponderExcluirAcho legal a listagem na descrição do cast dos links das notícias comentadas.
Obs: A banda que o Marcos Robles tentou lembrar (sei bem como é a memória falhando com a idade), falando sobre as consequências malignas que um empresário mau caráter pode provocar, é Badfinger! Não sou conhecedor de longa data dessa banda com uma história tão algo melancólica, conheci ela por causa do uso de "Baby Blue" no episódio final da série Breaking Bad, daí ouvi várias músicas da discografia deles, muito boa! Pena que tanto o guitarrista quanto o baixista se mataram, tudo isso por causa das falcatruas envolvendo as finanças da banda pelo empresário.
Grande Darley, muito obrigado pela audição e comentário.
ExcluirE obrigado igualmente por curtir La Renga. Em nome (não oficialmente) da banda, a qual se dedica a espalhar o hard rock com blues num mundo no qual se presta menos e menos atenção a isto, é muito bom saber que gostou.
Caralho, acertou em cheio tua lembrança de Badfinger! Sinto saber do fim que a banda teve, mas me deu vontade de ouvir (aliás, estou ouvindo agora) e era boa demais.
Obrigado por tudo, meu véio, e roquenrou pra sempre!
Cara, que episódio! La renga tem bem a pegada das bandas de rock dos anos 80 e 90. Música gostosa de ouvir , inclusive "hablando de la libertad", alguns anos depois, acredito ter sido "inspiração não mencionada" para nossos mineiros do Jquest, no refrão da música "Do seu lado", pelo menos é bem parecido.
ResponderExcluirQuanto à música do Jorge Benjor...Vou fazer um textão, desculpe, se quiser pode ignorar. Não me é estranho nada do que ele fala. É uma crítica política e social das mais bem feitas, o problema é tentarmos entender ela no contexto de hoje e entender ao pé da letra. É alfinetada atrás de alfinetada,mas precisamos lembrar o que estava rolando na época, nos anos 90. Como eu sou velho e vivo mais de passado vou ajudar um pouco nisso. Falar desta forma é o jeito que nosso amigo Jorge achou de não levar uma caralhada de processos no lombo, por apologia às drogas e descer a lenha no atual governo do Mauricinho Fernando Collor e outras críticas sociais.
Olha só: Começa com o refrão Wbrasil, fazendo alusão à agência Wbrasil do amigo Washington Olivetto, onde algum tempo antes na festa de confraternização este refrão nasceu e parte das linhas desta letra, e também a pronúncia pode lembrar "WO" Brasil, o Brasil estava perdendo a luta por WO. Jacarezinho, avião é uma alerta ao pessoal encarregado de transportar as "dorgas" na comunidade para tomar cuidado com o disco voador (polícia). A escada é pra ficar aqui fora seria alusão ao Escadinha que estava em um presídio de segurança máxima. O síndico Tim Maia surgiu de uma conversa com Washington Olivetto de que se o Brasil estava muito louco e que se fosse um prédio, Tim Maia seria o síndico, aí colocaram uma história sobre uma reclamação recorrente do Tim com relação a uma escada no condomínio pra dar uma disfarçada no verso anterior.
A central do Brasil para mim é onde a coisa começa a pegar pro presidente eleito da época, Fernando Collor (O Belo), e a central do Brasil seria Brasília onde tudo estava indo "nos trilhos".
Agora vem a parte que envolve a putaria da coisa. "Paixão antiga", música de Tim Maia, "e o beijo que eu ganhei da sua amiga" seria o relacionamento entre dois Ministros, Zélia e Bernardo, que acabou na demissão de um deles.
Aí entra nosso presidente Fernando, o Belo, esportista marombado, entusiasta de Karatê, Jet Ski e... Surf. Mas o sentido principal seria se o Fernandinho iria participar das próximas eleições (campeonato) já que estavam pedindo a cabeça dele. A feira de Acari e a natureza dos produtos lá vendidos faz um paralelo com a natureza das negociatas do governo, uma verdadeira feira de Acari.
Aí voltamos pra história de Zélia Cardoso e Bernardo Cabral. Porque Cabral 1 (Pedro Álvares) descobril a filial DE PORTUGAL, Brasil, enquanto Cabral 2 (Bernardo) tentou descobrir uma outra filial (Zélia) já que era casado, e se deu mal tendo de pedir pra sair.
O envelope índigo azul remete às cores da Caixa Econômica Federal, o dinheiro que seria devolvido é o do Plano Collor o confisco do dinheiro em conta, poupanças e aplicações, que estava programado pra começar a ser devolvido em setembro de 91.
Pra fechar, a amiga Tia Léia teria de tomar cuidado ao andar de helicóptero no vento para não acontecer outro acidente como o ocorrido com Ulysses Guimarães.
Mudando de assunto, a capa do Iron Curtain, do CD "Metal Gladiator" está realmente bizarra. Mas não concordo que seja "Liefildesca" porque dá pra ver outros elementos na capa, senão seria um gladiador bombado com músculos musculosos e o espaço disponível não seria sufuciente pra nada mais
Um grande abraço e estou ansioso pelo próximo, você nunca decepciona!