Desleituras 56


Olá ouvinte, e bem vindo de volta ao Desleituras, o podcast de storytelling pronto para te carregar por ambientes sinistros ou casos tórridos e ardentes de amor. Neste episódio 56, começamos com o conto A Casa, escrito por Danilo de Almeida (Já ouviu Esse Disco?) e com as vozes de Adrian Lemos (Comentaristas de Portal), Julián Catino (Por Outro Lado), Lica Moon (Me Julguem), Lady Siph (A Queda do Véu), Rosane Paula e Xico do Couto (Óciocast). E em seguida temos um poema de cordel, O Sonho com a Sereia, escrito por Jotta Santos (Água de Muringa), e narrado por Nathan Cirino (Balaio). Então solte o play, faça o sinal da cruz umas tantas vezes, e deixe nossas estórias invadirem teus ouvidos.


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Comentários

  1. Salve Pensador! Belezinha?

    Dois contos maravilhosos eu pude verificar neste Desleituras de hoje. Danilo com certeza me surpreendeu positivamente, escreve pra caramba. Prendeu do início ao fim, e texto tão bom vir de alguém que eu não estou acostumado a ver, com certeza foi algo bem fora da caixinha.

    E parece que Danilo gosta de algo bastante tecnológico, porque o texto leva muito para o atual, e as vozes que fizeram parte do elenco foram mesmo a cereja do bolo.

    Já o segundo conto não foi menos impactante. Eu vi o Jotta montar essa coletânea de contos do Nem de Zé Preto de pertinho, e cada vez mais ele adiciona um conto, o nível dele aumenta um ponto .

    Já disse a ele que essa forma de escrever que ele usa é simplesmente sensaciocrível.

    De resto deixo meus dois centavos pelo episódio de hoje, e você sabe. Se precisar de mim, é só avisar.

    Abraço!!!!

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    1. Jorge, maestro dos animes, um buzilhão de obrigados pelo feedback!

      Danilo é que fica no mato se escondendo, é bicho do mato, millenial cheio de tremeliques. Tal como você disse, ele escreve muito bem e poderia/deveria investir mais em contar estórias. A propósito, tem toda razão sobre o lane tecnológico e eu não havia percebido antes.

      Jotta é outro tratante imprestável: o cabra escreve um cordel foda daqueles, e depois vai no grupo biscoitar por vergonhinha, dizendo que "ai, me sinto inseguro". Vixe, como eu detesto macho com pelanquinhas sensíveis.

      Brigadão a você por ser este amigão eterno, e vice-versa sobre contar com.

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  2. Eita que a cada hiato parece que só faz aumentar a qualidade de cada podcast quando você nos brinda com seus lançamentos Pensador.
    Eu adorei esse desleituras os autores mandaram bem demais e a galera se esmerilhou para dar voz a esses contos. Todos simplemente arrasaram.
    Cara, o que foi esse conto da Casa?
    A construção, capítulo a capítulo de como foi mostrado o interesse do Rockeiro pela casa, todo o mistérios a respeito e, como é dito na história, lembrando muito a cada da Bruxa do 71... E quando o terror começa... PQP... E fica aqui uma lição que sempre sigo: Nunca conheça seus vizinhos... hehehehe
    E que poema fodástico esse cordel do sr. Jotta... Conseguiu algo que, para mim, é sempre difícil no campo dos poemas, me fez imergir na história de forma que consegui visualizar a "batalha" pós sexo do cabra com a sereia... Simplesmente incrível.
    Parabéns a todos os envolvidos e Pensador, que a chama da sua criatividade para criar conteúdos nunca se apague.

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    1. Norberto, eu queria muito que os tais hiatos não fossem tão frequentes. Queria muito mesmo estar melhor de saúde, mental mas principalmente física, pra produzir mais. Este mesmo foi um que me deu orgulho de fazer, do início ao fim, e quem sabe? Se o corpo parar de dar defeito, pretendo nunca parar.

      Obrigado pra cacete por vir aqui ouvir e comentar. Sendo também um escritor excelente, respeito muito e sempre tua opinião, e é um prazer lê-la e respondê-la aqui.

      Sobre A Casa, Danilo, como escritor iniciante (é ele quem diz isso, eu mesmo sei de nada) já começou dando com os quatro cascos na gente. Estória foda ao extremo. E o participantes com a vozes não deixaram por menos.

      E o Sonho da Sereia foi só deleite. Nas rimas, no humor dos personagens, na forma como foi narrado, me pegou de jeito e várias vezes parava de editar só pra dar risada.

      Muito obrigado novamente, Norberto, e espero que escreva mais contos pra nós quando quiser.

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  3. Oiiii, Estella aqui batendo ponto. E só pra avisar eu não sou bicho do mato, só não tenho equipamento. Nem vontade.
    Mas olha o primeiro conto me deu um medo absurdo. Fiquei o tempo todo achando que as estátua iam ganhar vida, ficou tudo perfeito. A história, as vozes, a música. Me arrepiuou tudo.
    O segundo eu dei risada da sereia comedora de jagunço, kkkkkkkkkk. Natan foi super especial em dar emoção ao cordel que Jota escreveu de forma linda e engraçada.
    Beijins e parabéns.

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    1. Cara apoiadora, vossa estellice só não é mais bicho do mato porque vem aqui comentar. Mas longe de mim reclamar. Continue assim que tá de boas, e valeu demais por vir aqui comentar e sempre apoiar.

      Te confesso que na primeira leitura também fiquei com a impressão das estátuas ganharem vida em algum momento. Dos gatos virarem demônhos, era outra especulação, mas a forma misteriosa dada ao final da estória foi perfeita de qualquer modo.

      O conto da sereia igualmente me deu risadas, Jotta fez um poema incrível e Nathan só o abrilhantou mais ao narrá-lo. Esperamos mais, Jotta devia fazer uma série.

      beijos e muito obrigado.

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  4. Eu interpretei o conto "A Casa" como uma história vampiresca, ao estilo dark comedy mesmo heheh, não sei se é porque já estou calejado de histórias assim. Vampiros podem ser identificados com demônios também, já vi isso antes rsrsrs. Ei, os vizinhos trevosos pensaram que o pessoal tinha viajado, mas na verdade estavam lá o tempo todo, esperando, ansiosamente, que suas presas caíssem na regra autoimposta de predação, "não entrem sem serem convidados".

    Humn... Não... Acho que deve ser um culto satânico mesmo: os gatos são apenas gatos mas lembram bruxaria né; a "casa folclórica" que tem em muitas cidades, principalmente do interior; juntamente com o personagem urbano "indigente gente boa" (até que se prove o contrário); as numerosas estátuas que seriam representações (totems) de vítimas. Somente o personagem principal tinha sido convidado, enquanto as 3 senhorinhas e o maloca lá não, e no final temos 4 corpos heheh. Qual será o destino dele, prestativo vizinho que deixou os gatos irem embora? Ah, bem notado pelo Pensador, se trata de uma narrador não confiável.

    O segundo conto "O Sonho com a Sereia" me lembrou o filme "Spring" (2014), enquadrado como "romantic body horror"... Só que nosso personagem é tão liso quanto as rimas de um cordel, diz se não?! Nem Ulisses (Odisseu), em Odisseia de Homero, manja de escapar das garras de uma sereia carnívora quanto esse nosso cabra arretado! Ah mas se tivesse sido só um pesadelo...

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    1. Oláááááá Darley! Estou todo feliz e pimpão, não só por tua visita e comentário como também por eu ter percebido ele aqui e poder responder.

      Fecho contigo de ter achado também serem vampiros. A parte na qual eles entram rápido para saírem da luz me deixou com esta ideia. Porém, um dos pontos mais fortes da estória é justamente isto: dar pistas sem dar nenhuma, ao mesmo tempo. Deixar nossas cucas no eterno mistério, fazendo o conto permanecer mais tempo lá em debates internos.

      E muito obrigado pela dica de filme sobre o segundo conto. Não conheço e o procurarei sem falta. Romantic body horror parece delicioso, o que quer que seja isso, hahahahaha.

      Brigadão, véi. Por tudo.

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  5. Buenas, Pensador!
    Cara que maravilha! Dois estilos completamente diferentes explorando o sobernatural.
    Primeiro o conto do Danilo. Uma construção maravilhosamente detalhada do clima de mistério que envolve a casa. Confesso que a chegada dos vizinhos me transportou ao início do filme "A hora do espanto", as caixas, o barulho, a vigília me fez esperar por vampiros, mas o desenvolvimento da história me levou bem mais além e Danilo mostrou que não estava pra brincadeiras e clichês. Aliás, o ponto de luz vermelho projetado na casa do nosso amigo Designer pela criança encapetada, na minha opinião, era como se o moleque o considerasse mais um dos gatos. E tudo culminou em um final inesperado, onde não sabemos se o que provocou a desgraça toda foi ele perdendo a sanidade ou alguma entidade que resolveu acabar com aquela farra toda.
    O cordel do Jota então, o que dizer? Simplesmente maravilhoso! Eu desde pequeno leio praticamente de tudo e tenho um canto reservado aqui no coração para a literatura de cordel, sempre que posso releio as obras dos grandes Patativa do Assaré, Leandro gomes, Firmino Teixeira e outros tantos que nem dá pra enumerar. A riqueza da cultura nordestina é fantástica e o Jota honrou e honra muito bem essa herança!
    Não vou me estender muito mais, só digo que o desleituras pra mim está em um nível de excelência e qualidade que é difícil de manter, e você, junto com os autores selecionados, incrivelmente conseguem a cada edição.

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    1. Maestro Sérgio, valeu demais a visita, o comentário e o apoio fodaço!

      Eu não tinha pensado nisto (da familiaridade com A Casa do Espanto), mas é bem isto mesmo. Igualmente achei foda tua interpretação do feixe de luz; a ideia de o moleque brincar com Denny como brincaria “com pets” faz todo sentido, por um lado de interpretação do texto. E igualmente acredito no final como algo aberto o qual nem precisa de “solução”. Deixá-lo aberto às caraminholas do ouvinte é bem mais legal, e Danilo acertou fundo nisto.

      O cordel do Jotta entrou e entrou fundo pra desfazer a “bad trip” do primeiro conto. Tudo bem, ele é sobrenatural, mas ao mesmo tempo tão divertido (e Nathan entrega tão bem o texto) que não conseguimos nos impedir de rir. Foi um final perfeito pro episódio não ficar todo deprê. Aliás, dos teus mencionados não conheço Patativa do Assaré, e correrei atrás, valeu demais pela dica.

      Abração Sérgio, por ser este grande amigo e apoiador.

      P.S.: Ainda espero o dia em que vossa sérgisse nos brindará com um conto teu também. Pense nisto, deixe a ideia fermentar, e abra os portões do inferno em tua mente!

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