Cômicos Enquadrados 03 - Pochetes Musculosas Desproporcionais

 


Olá ouvinte com nenhuma saudade de como eram exagerados os quadrinhos dos anos 90, e bem vindo de volta ao Cômicos Enquadrados. Em nosso terceiro episódio, recebemos no Teatro Escuro Evaristo Ramos, Flávia Oliveira (Poucas Trancas), e Almir Ribeiro (Curva de Rio), além de uma participação deliciosa de Lica Moon (Me Julguem), num papo recheado de sarcasmo e malevolência pra falar dos piores momentos nos quadrinhos a partir da criação da Image Comics. Então prepare-se pra um episódio cheio de músculos, anatomias estranhas, testosterona e muito excesso de falta de noção.

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Comentários

  1. Cara, que programa foda.
    Image renderia um papo de várias horas, isso só xingando e uma meia horinha falando bem do começo dessa editora...
    Na época do lançamento eu comprei várias edições 1, exceto as do Lixofield, claro e até mesmo na época já percebia os roteiros pobres... O único título que curto até hoje de lá, é o Savage Dragon.
    Agora... a Cereja do bolo... o FILHADEUMAPUTA do Lixofield... Puta merda, até hoje eu não acredito como essa desgraça ainda arranja trabalho... Só pode saber alguma coisa muito, mas MUUUUUUUUITO cabeluda de alguém importante da industria e ele ameaça contar se não derem trabalhos prá ele fazer... Tá doido...
    Um cast delicioso de ouvir! me peguei respondendo e falando com vocês como se lá eu estivesse.
    Parabéns pessoal!

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    1. Liefeld é aquela coisa, o dia que a humanidade descobrir o segredo por trás de tudo, esse dia será o dia do colapso mundial.

      Acho que da primeira leva só o Savage Dragon se salva, acho um quadrinho muito honesto e divertido de se ler, como a maioria dos quadrinhos desse tipo deveriam ser, acho que valia um cast só para falar dele e do Erik Larsen também.

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    2. Norberto, concordo demais contigo. Também comprei vários números um, porque principalmente aqui no Brasil era diferente você ter uma editora nova chegando co os pés na porta. Claro, isso infelizmente durou muito pouco (meu entusiasmo, não a Image).
      Mesmo naqueles que desenhavam bem, e isso contando com as cores digitais que eram novidade, as estórias eram pífias, não tinham desenvolvimento nem personalidade, era tudo muito raivoso e exagerado.
      Savage Dragon era o único que curtia. As estórias eram rápidas, divertidas e, se não havia o background do personagem (ele não tinha memória de quem era), ao menos o personagem se desenvolvia bem como policial, e dava gosto de ler.
      Já o Liefeld é uma aberração, mas acredito ser parte de seu marketing. Ele é empregado só porque os leitores esperam vir merda pela frente, e compram as HQs só pra zoar mesmo. O pessoal curte pelo freak show, como se ele fosse um Theo Becker dos quadrinhos, haha.
      Brigadão pelo comentário, e teje convidado a gravar o próximo, já.

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    3. Evaristo, vejo que concordamos sobre o Dragon também. Deixarei anotado aqui pra fazermos um dia. E brigadão por ter abrilhantado a discussão do cast.

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  2. Mais uma vez eu agradeço o convite e foi muito divertido de participar desse bate-papo, valeuzão!

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    1. Rapaz, este episódio ficou lindão, do início ao fim, e te agradeço demais por ter ajudado a fazê-lo ser assim.

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  3. Cara, quanto ódio. Eu vim aqui borbulhando de raiva para agradecer por essas belas lembranças. Os convidados estavam muito a vontade, mas vocês cometeram um crime capital. Como ousam falar mal dos desenhistas que em plenos anos 90 nos guiaram em tentativas onanista heróicas se esforçando para no mesmo desenho, mostrar ao mesmo tempo, peitos, bundas, pernas abertas, amígdala e uma cara de má? Acredito que isso mereça pelo menos uma balançada de cabeça em aprovação. Aliás voces citaram bastante coisa mas deixaram de fora um núcleo impar que deveria ter sido citado com base da image. o CAPEITAO américa e o Longshot que até hoje nao sei qual era o poder mutante dele. Lindo Jagunço Barbudo de meu coração, seu podcast me faz um nego cada dia mais feliz então. Beijos seu jumento

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    1. Professor Jotta, muito obrigado pela visita e comentário.

      Queria poder dizer que sentimos muito por todo ódio despejado sobre esses quadrinhos e o que representaram nos anos 90, mas na verdade não sentimos é nada, hahaha.

      Realmente, esses desenhistas conseguiam produzir mulheres impossíveis mostrando no mesmo quadro tudo o que falou. Algumas inclusive eles conseguiam desenhar mostrando peitos e bunda AO MESMO TEMPO!!! Tudo homenagem à fase cubista de Picasso, claro.

      A gente até pensou em falar do peitoral do Capitas, mas essa imagem é tão icônica e conhecida que é melhor deixá-la apodrecer. E por falar no Longshot (cuja criação é bem anterior a essa época), o poder dele era ter sorte (o que por si só já é um poder de merda e ultra apelão). Mas não é pitoresco que Dominó (a mesma que aparece no Deadpool 2) tenha sido criada por Liefeld e “pegado emprestado” o mesmo poder? As maravilhas deste homem simplesmente não terminam.

      Um beijão em você, seu adônis das espadas eretas. E volte sempre. Aliás, temos que marcar de gravar juntos.

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  4. Fala Pensador

    Ótimo programa. Os anos 90 foram realmente deprimentes quando se fala em quadrinhos de super-heróis. Pouca coisa se salvava.

    Comprei muita coisa da Image quando começou a sair no Brasil (Spawn, Gen 13, WildC.A.T.S, Cyberforce e Glory) e li outras emprestadas por amigos (Savage Dragon, Youngblood) e era tudo bem ruim mesmo. As vezes nem as artes salvavam. Era uma penca de Wolverines e na Youngblood também tinha várias versões do Cable, inclusive anão. Um personagem se chamava Cabbot. Parabéns Liefeld. Glory por Mike Deodato era uma sucessão de closes ginecológicos e a primeira história da Cyberforce copiava o esquema do primeiro episódio do clássico desenho animado dos X-Men, com uma adolescente sendo perseguida por vilões e protegida pelos heróis. Velocidade (Parabéns Silvestri) era a única velocista que usava casaco. O roteiro era escrito por um tal Eric Silvestri que suspeito ser o irmão de cinco anos do Marc SIlvestri.

    Acho todos os personagens bem bostas até hoje pelas minhas lembranças, mas eu parei ali nos primeiros números. Apenas insisti umas edições a mais com o Spawn mas estava vendo o desenho animado recentemente e como é chato essa mistura de Batman e Motoqueiro Fantasma com máscara copiada do Aranha.

    Um abraço

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    1. Doutor Marc,

      Obrigado por nos prestigiar com a visita e comentário. Tal como você, também comprei os primeiros números de todas quando saíram no Brasil; algumas, como no caso de youngblood, nem me atrevi a comprar o segundo.

      E tem toda razão, era quase tudo um arremedo de cópias sobre cópias, tanto das editoras das quais os “talentos” vieram, como entre eles. Chegamos a mencionar o tal cabbot no episódio, que era uma xerox do deadpool que já era uma fotocópia do Exterminador. Esse cable anão não lembro, mas só de imaginar deu risada aqui. De todas o Savage Dragon era a única descompromissada e divertida de todas, mas o resto? Pfffuuuu… E a piada com o eric silvestri foi impagável, devia ter cinco anos mesmo.

      Spawn é todo esse amontoado de “referências” mesmo, mas mesmo no ápice do hype nunca curti a arte do MacFarlane, sempre achei forçadona demais.

      Abração, e volte sempre.

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  5. Engraçado que pra mim o Diehard, apesar de ser uma cópia do Capitão América, lembrava mais o Deadpool pelo visual. Battlestone e Cabbot eram a fuça do Cable. O segundo era o filho do Ciclope com rabo de cavalo a la Steven Seagal. Nomes tão ruins que me lembro dessa merda até hoje, risos. O Cable anão não era um personagem recorrente. Lembro que apareceu em um ou dois quadrinhos. Achei tão hilário a arte do mestre que não esqueci até hoje. Era ele tão copiando o Magneto anão dos WildC.A.T.S.

    Abração. Fui e volto sim

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    1. Rapaz, tem toda razão. Dava pra fazer toda uma série tipo "onde está Wally?" nessas HQs. Algo como "Encontre um personagem original sequer", hahahahahahaha. Que época medonha.

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  6. Image Comics - detonada! Próxima...

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