NecrofilmecoN 26 - Sob Nova Direção


Olá ouvinte precisando de um pouco de música para espairecer dos problemas da vida, quem sabe iniciar ou acreditar em um novo projeto, e bem vindos de volta ao NecrofilmecoN. Neste episódio, eu, Danilo de Almeida (Já Ouviu Esse Disco?), Luciano Dias e Evaristo Ramos (Atuirá Camuirá), além de uma participação megaphoda de Norberto Silva, nos juntamos pra falar sobre The Commitments, filme Irlandês de 1991 de drama, comédia e música. Então prepare teus sapatos de baile, teu terno preto ou vestido justo, e vamos balançar o esqueleto juntos.

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Comentários

  1. Um episódio muito bom!
    O grupo reunido papeou com uma familiaridade e amizade entre cada um que deu prá visualizar a reunião aí como se estivessem em uma mesa de bar. Divertido demais!
    Raramente vejo filmes musicais, mas esse parece realmente muito bom... Algum dia ainda farei uma sessão com os filmes indicados no Necrofilmecon.
    Quanto a Shumagorette... Achei estranho também quando meu comentário foi lido... Me deu até um pouco de crise de identidade... Sei lá...
    Parabéns e até o próximo!!

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    1. Doutor Norberto, se um dia, de todos os filmes recomendados aqui, puder escolher um pra começar, gostaria muito que fosse este. O filme me pegou feio desde a primeira vez que o assisti, quando era um recém-adulto, e de lá pra cá jamais o esqueci.
      Filmes musicais eu gosto. Gosto bastante, até. Porém, é tão difícil achar um realmente bom, que os torna ainda mais preciosos quando acontece. E este não é um musical daqueles com todo mundo parando pra fazer coreografia. É um filme sobre música, e isto o torna ainda mais especial.
      O lance da proximidade tua com Shumagorette, sei não. Talvez um membro perdido de tua linha familiar? Um que ao invés da catequese decidiu cavar fundo pro abismo? Hahahahaha. Mistério.
      Abração e muito obrigado.

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    2. Como? Como? Comoooo que eu nunca tinha ouvido falar desse filme?
      Só a conversa de vocês já me deixou ligadona pra ver, e ainda todas as reverências musicais que falaram só pode ser perfeito. Ah e a propósito adorei o novo dono do necrofilmecon, o sumagoreti. Longa vida a ele. Aqui foi a Estella batendo ponto nos comentários. Beijos.

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    3. Estella, muito obrigado e espero demais que veja o filme mesmo. Esse é um daqueles filmes que deveriam ser clássicos eternos, e apenas por questões estúpidas de bilheteria não são.

      Beijos e apareça sempre.

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  2. Rapaz, que filme!
    É sensacional a forma como eles mostram todos os perrengues que alguém que se propõe a fazer música e tem de conviver com uma banda acaba passando.
    A linha sonora lembra bem a proposta do filme "Blues Brothers" de 10 anos antes, e não duvido que haja uma boa inspiração. Claro que a motivação dos dois filmes é bem diferente, um trata de dois grandes picaretas levantando fundos para uma causa nobre e que no caminho se encontram com verdadeiros montros do Blues, Soul e Funk , e o outro trata de músicos irlandeses beirando a miséria levando adiante um sonho de sucesso.
    Quem conviveu com a música, tendo já participado de um grupo ou banda , consegue identificar em cada aparente clichê os personagens recorrentes do meio, como o "dono da banda", o "egocêntrico filho da puta" que geralmente era o vocalista, seguido de perto às vezes pelo guitarrista, do integrante "transudão" que não perdoava ninguém, integrantes da banda, groupies, e familiares dos outros músicos. bandas que chegavam perto de emplacar, mas que acabavam por ganância, ego ou impaciência (as pessoas geralmente tem urgência de sucesso e não é só na música).
    Pra finalizar, o meu paralelo do Commitments com Blues Brothers, houve uma iniciativa "commited to Blues Brothers" onde juntaram as duas bandas em um show. Vou te falar que eu salivei só de pensar em assistir uma coisa destas...
    Finalizo dando as boas vindas a Shumagorette, mas eu vou ficar com um pé atrás, já que essa tomada de poder está me cheirando a armação de um certo primo Mauricinho de Deah Shaggur, que está ganhando o apelido de Coachulhu porque o safado mesmo tendo cultistas de primeiro mundo em suas fileiras, nunca conseguiu destruir porra nenhuma além da sua frágil reputação!
    Um Abraço!

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    1. Grande Sérgio, eternos obrigados pelo apoio, visitas e comentários. Aliás, por toda a atenção que você dispensa a nossa pocilga sonora.

      Nunca tinha pensado em todas as corelações entre Blues Brothers e Commitments, mas você está certíssimo: ambas têm o formato semelhante, ainda que motivações díspares. De um lado, a banda Blues Brothers era a do SNL, e começou como um quadro o qual depois se tornou grande demais para caber apenas no programa. Commitments já partiu de uma ideia absurda (ao menos pra época), que era de um grupo de branquelos pobres da classe operária, em um país à beira do colapso e tentando sobreviver com um pouco de esperança nas artes, ao invés de o contracheque das fábricas.

      E você me pegou desprevenido também quando falou do projeto em comum entre as duas bandas. Rapaz, como eu gostaria de assistir isso. Já pensou se ambas se juntam num palco e tocam Sweet Home Chicago e Mustang Sally juntos? seria um apogeu impossível de igualar.

      Sobre Shumagorette, você tem toda razão. É um safado e acredito que aquela pose de bom diabo é só fachada pra depois me ferrar a vida de alguma forma. Agora, o quanto eu ri de teu apelido de Coachulhu, hahahahaha. Me rachei aqui.

      Abração, doutor. E volte sempre.

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  3. Olá Pensador ! Esse é um filmaço, e bom para demonstrar que a Europa não é esse sonho de princesa não...

    Eu sabia que saíram os músicos do The Corrs de lá mas não de outros.

    Alan Parker N\não só fez The Wall como fez também Birdy, com um estreante Mathew Modine (para os xovens, o cientista malvado de The Stranger Things) e outro praticamente estreante Nicholas Cage, com uma senhora monstra trilha sonora de Peter Gabriel.

    Nõ conhecia esses detlahes da filmação, só dava para ver que Mr Parker queria valorizar o lado amador , e ficou sutil mas deu um toque genial ao filme, deixar as pessoas normais brilharem, que é o assunto do filme, de alguma maneira...

    Eu gosto da parte quando o jovem saxofonista 'tenta; dar uma de jazzero e leva uma bronca, entre outros detalhes deliciosos.

    Obrigado por me fazer relembrar do filme, e se cair de um caminhão me avisa porque fiquei com vontade de ver novamente.

    Foi muito bom o teu toque sutil de chamar grandes talntos do underground para comentar, como Daniel que além de atera é um ilustrador fodástico, assim como o Luciano e o Evaristo, sem falar do Norberto que nos surpreende com contos que vc já narrou. Foi uma bela homenagem a eles também :)

    Como sempre seremos produtores de conteúdo independentes fazendo o nosso som, peidando nos nossos ensaios, brigando e vivendo a vida... !

    Abração forte !


    Abração !

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    1. Maestro Julian, cato agora do chão os cacos de minha alma esfarrapada por teu comentário foda.

      Nossa, Parker foi um de meus diretores favoritos. Acho até que, enquanto Robert Altman se preocupava em retratar a aristocracia britânica e suas falhas miseráveis, Parker gostava de contar estórias de pessoas reais, em cada gênero do cinema, em situações absurdas pra render boas tramas (acredito que os dois, juntos a Ken Russel, representam os maiores diretores britânicos de todos até hoje). Foi assim em Birdy, em Missipi em Chamas, As Cinzas de Ângela (também passado na Irlanda, se não me engano), e tantos outros.

      A sequência de sacolejada no saxofonista, entre muitas similares durante o filme, mostra bem como os brios e aspirações de cada um ascendia independente da banda em si; logo a dita cuja ficou pequena demais pro quão grande cada integrante se sentia, que é em parte do que (acho) o filme trata. Dar esperança pra um povo fodido.

      E claro que eu jamais gravaria sem contar com um elenco de ferrados com muito brilho (exceto eu, claro). Fodidos do mundo, uni-vos e caiam-vos na porrada, porque arte se cria assim, haha.

      Obrigado demais por toda ajuda, audição e participação.

      P.s.: Alan Parker também fez o que considero um dos três melhores filme de orrô de todos os tempos, e um dia pretendo resenhá-lo no NecrofilmecoN também. Quem sabe cê num grava cuagenti? Abração.

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  4. O filme tem a Andrea Corr? Será que ela dá aquelas piscadelas que dava nos shows e videoclipes?

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